Logo na primeira leitura percebi que o material bruto renderia bons frutos. Desculpem , mas vejo o surgimento do espetáculo como um um filho que eu, junto com toda equipe técnica e atores, ajudamos a criar, educar...
Trabalhar com essa equipe é maravilhoso!!!! As criações não param nenhum minuto. A cada ensaio surgiram coisas novas. Propostas surgiam. Propostas se transformavam.
Confesso que, às vezes, me pego pensando como seria se não tivéssemos essa liberdade para criar. Minha função é conduzir os corpos dos atores para que fiquem mais disponíveis aos seus personagens. Personagens nada comuns que precisavam ter uma deformação.
Cada ator, ainda que com suas limitações, ia propondo e trazendo características que correspondiam ao que, até então, construiria seu personagem. Com o tempo, exercícios e ensaios passei a enxergar a Sofia, o Ezequiel, o Flautinha, Ladrão, Papão, Cabrum e Dona Traça.
Outra expectativa era para a chegada da trilha. Músicas feitas com muito cuidado, ricas de instrumentos e com uma melodia muito bem desenhada.Chegou a hora desses personagens entrarem na dança.
No processo de criação das coreografias só penso em brincadeiras infantis, referencias de coisas que eu brinquei e muito na minha infância. Comecei a jogar com eles e assim foram surgindo as coreografias.
“Sofia embaixo da cama” esta faltando apenas 05 dias para se tornar do mundo.
Afinal, criamos filhos é para o mundo.
Fabrício Ligiero
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