quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Temporada 2010!!!!!













APRESENTA: O espetáculo Sofia embaixo da cama, de 06/03 a 09/05/2010, Sábados e Domingos às 16hs, Centro Cultural Justiça Federal, Av. Rio Branco, 241, Centro, Metrô Cinelândia!!!! [dias 28/03 e 24/04 não haverá apresentação].

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

futuro


Oi galera,

Estamos em fase de organizar a agenda do próximo ano. Seis meses de temporada no primeiro semestre, em teatros variados da cidade do Rio. Um deles será o Centro Cultural da Justiça Federal, no qual fomos contemplados com edital, a data ainda está sendo confirmada. Depois muitos festivais nos esperam. Portanto agora é hora da produção agir mais do que nunca. Em breve textos novos aqui, sobre a peça, sobre o momento em que nos encontramos, pós estreia, com a vontade de permanecer na pesquisa para cada vez mais aprimorar o espetáculo, e a palavra da galera que faz parte desse projeto, e claro, com as novidades pra deixar todo mundo sabendo de tudo!

Grande abraço da família Sofia!!!


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Notícia!

GENTE, FOMOS APROVADOS NO EDITAL DO CENTRO CULTURAL DA JUSTIÇA FEDERAL !!! SEGUE ABAIXO O LINK DOS PROJETOS APROVADOS PARA 2010!

http://www.ccjf.trf2.gov.br/projetosaprovados2010.htm

A TRUPE DO EXPERIMENTO E A FAMÍLIA SOFIA, AGRADECEM A TODOS QUE PRESTIGIAM NOSSO TRABALHO!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Premiados!

















































Gente, fomos indicados à todas as categorias, e levamos quatro prêmios, na 12 Mostra de teatro infantil do Tijuca Tênis Clube: Melhor ator - Diego Rezende, Melhor atriz 2 lugar - Camille Dias, Melhor Cenário - Cachalote Mattos e Melhor Figurino - Carol Barros!!!
Valeu muito, esse é só o começo de uma estrada muito longa! Estamos muito felizes! Obrigada a todos que prestigiam nosso trabalho!
Beijos da família Sofia!!!!!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Mostra Tijuca Tênis Clube!














Dia 19 de setembro participaremos da 12ª MOSTRA DE TEATRO INFANTIL DO TIJUCA TÊNIS CLUBE, às 17 hs!!!!


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

pALavrA dE figurINISTA...

O amor pelo que se faz permite que se transbordem mil idéias, e as experiências e transformações que a vida nos implora a todo o momento, traz a tona o que nomeamos de criação. A partir de um texto repleto de criatividade, nos é autorizado, logo em sua primeira página, um mergulho na essência de seus personagens. Aí fica fácil e divertido criar um figurino.

A criação desse figurino surgiu de várias etapas, porém a linha primordial aconteceu numa conversa de poucos minutos com o diretor (melhor diretor que conheço) e a leitura da página que descrevia a personalidade de cada personagem.

È importante lembrar que a criação de qualquer coisa precisa, primeiro de tudo, ser permitida. Não pode ser bloqueada, sabotada por idéias fixas, por barreiras impostas pelo ego ou pelo medo do fracasso de um experimento. Todos têm de estar disponíveis para as novas idéias que virão e ter a sensibilidade de entender e embarcar nessa grande viagem. Saber administrar, dando limites e harmonizando todas as idéias é praticamente indispensável na execução de um grande e belo trabalho como esta dádiva que é Sofia.

Desde a leitura do texto, a exteriorização do que se passa nos pensamentos através dos desenhos, as conversas com todos os criadores desta loucura a fim de realizar tudo da melhor forma possível, se pensando em harmonia, conforto, mobilidade, durabilidade, transporte, beleza, os ensaios que iam mostrando mais e mais do que era a peça, as primeiras provas de roupa, os testes de materiais, até o último ajuste no terceiro sinal do teatro, se deu o processo de criação deste figurino.

Não canso de encher de elogios este trabalho que foi tão bom participar, pois foi permitido que fosse criado e recriado um figurino todos os dias até a estréia. Cada detalhe foi chegando ao seu tempo e cada personagem foi se acertando e demonstrando no seu momento o que era preciso para chegar ao que temos hoje.

Envolvido no nosso amor, criador e realizador desse trabalho e a esperança de que todos os espectadores amassem o espetáculo como se fosse seu, o figurino reflete a alegria, a força e a beleza dos sonhos que existem dentro de todos nós.

Carol Barros - Figurinista.

No vídeo abaixo você pode conferir um pouquinho dos nossos personagens e um pouquinho do trabalho da Carol! Pra conferir tudo só indo nos assistir. Encerramento da curta temporada: dias 22 e 23 de agosto, Teatro Thiago de Mello, Av. das Américas 19.400, Recreio. Sempre as 17hs!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Nasceu!!!

O filho nasceu, agora a gente tem que ajudá-lo a ganhar o mundo.

Voltando um pouquinho no tempo...
A semana da estreia foi pura correria, últimos ajustes, ensaios, testes de maquiagem, figurino... Passagem geral no teatro, ajuste de luz, cenário, texto. Uma semana intensa, onde a equipe praticamente vira a família da gente. De de manhã a noite se vendo, trabalhando junto, indo pra lá e pra cá. É nessa hora que a gente sente a energia do coletivo. Nesse momento é que se mede se funciona ou não aquele grupo de pessoas reunidas. No nosso caso funcionou e muito. Como resultado dessa maratona: todos reunidos para o melhor do trabalho, e muitas amizades nascendo. Esse talvez seja um dos momentos mais difíceis, mas no nosso caso, foi ultrapassado com muito cansaço sim, mas também muita vontade, afinidades sendo descobertas e alegria pelo que estava por vir.

Enfim chega o dia tão esperado. A gente fica de três a seis meses em uma sala de ensaio, discutindo, testando, avaliando, criando coisas que só ganham real sentido quando um dos elementos mais importantes dessa coisa que é o teatro aparece: o ESPECTADOR!!!! A gente só vai saber o que realmente funciona e o que não, na presença dele. O dia da estreia é mais cheio de adrenalina do que tenso, propriamente dito. Estão todos ansiosos e ao mesmo tempo felizes por terem chegado até ali. Acreditem, não é fácil. Enfim abrem-se as cortinas, e agora tudo pode acontecer!!!!

Os atores jogam sua adrenalina na cena, a equipe tenta, cada um a seu modo, lidar com a sua adrenalina. Risadas, celulares que tocam, expectativas, erros, acertos, aplausos. Foram de pé!!! Agora cada um já sai pensando e discutindo o que poderia ter saído melhor, que parte não funcionou, que parte surpreendeu, o que pode ser reajustado. Uma obra viva, é isso o teatro, e foi a isso que nos propusemos desde o início. Seguimos mudando pelo melhor do nosso "filho".

Agora nos cabe ajudar este filho a dar seus primeiros passos. Editais, projetos, patrocínios, festivais, temporadas... Está aberta a fase de buscas, portas abertas, acordos, parcerias... Eu estou aqui, escrevendo, editando vídeos, organizando projetos. Marquinhos lá correndo atrás de tudo, procurando festivais, organizando documentos. Os atores sempre procurando crescer mais, e tornar tudo ainda mais mágico. A gente cada vez mais conhecendo um ao outro, e graças aos deuses, tendo excelentes surpresas.

Tem sido lindo esses primeiros dias de vida de "Sofia". Tem sido ainda mais maravilhoso ver o quanto este grupo vem se encontrando. Agora é torcer e acima de tudo trabalhar muito para que a estrada seja longa e com muitas vitórias pelo caminho!

Marina.

sábado, 15 de agosto de 2009

pALAvra de púbLICo...

SOFIA EMBAIXO DA CAMA

Eu vi e aplaudi em pé!!!

“Sofia embaixo da cama” é um espetáculo que prima por valorizar a riqueza e beleza do universo infantil. Faz isso buscando retirar a criança daquele lugar em que comumente é colocada pela indústria cultural, que tende a imbecilizá-la com conteúdos estereotipados e preconceituosos, empobrecendo a possibilidade imaginativa e crítica do público infantil. Esse espetáculo, ao contrário, demonstra grande respeito ao seu público, na medida em que inverte estereótipos e valoriza como conteúdo central do texto, uma radical característica da infância: sua genuína capacidade de sonhar!

Uma criança princesa que não é dócil, mas arrogante e tagarela; um príncipe-sapo que não é corajoso; uma traça bibliotecária cansada, namoradeira e sedenta por férias; um pingüim exibido metido a dançarino e ator; um bicho-papão carente e solitário; um rato maluco metido à cientista e um ladrão de sonhos aterrorizado com pesadelos e invejoso dos sonhos das crianças. Esses são os personagens que vão causando espanto e surpresa na medida em que, com seus autênticos figurinos e suas personalidades às avessas, escapam aos estereótipos que associam o bonito, bom, delicado, dócil, corajoso versus o feio, mau, amedrontador, grosseiro, medroso. São representações de personagens que pouco aparece nos livros de literatura infantil, nos desenhos animados e nos enredos de peças infantis, mas que podem ser encontrados escondidos embaixo das camas das crianças...

A relação do sonho, no espetáculo, pode ser feita com o imaginário infantil, aspecto que predomina na lógica das crianças de interpretar e se relacionar com a realidade. Nesse sentido, ao invés de tratar a imaginação como algo que as crianças usufruem por não terem a mesma capacidade que os adultos têm de entendimento do real, o espetáculo valoriza essa capacidade de imaginar como a possibilidade de se transportar para outros mundos, trocar e aprender com novos personagens e sentir emoções que, muitas vezes, não cabem na lógica da realidade racionalizada. E faz disso seu conteúdo central, aquilo que causa inveja ao “ladrão dos sonhos”, personagem que vive aterrorizado em pesadelos e que, com a ajuda do cientista maluco, tenta roubar os sonhos das crianças. Seria o “ladrão dos sonhos” o protótipo do adulto que, enclausurado em seus medos, já não consegue mais sonhar como as crianças?

O espetáculo não deixa claro se Sofia está dormindo ou se está acordada, se a trama não passa de um sonho ou se é real, o que também permite aprender sobre essa imbricada relação existente na lógica infantil entre fantasia e realidade. Não se trata de precisar saber dessa resposta para se entender ou acreditar no espetáculo, porque o texto, a atuação dos atores, os figurinos, as coreografias e as canções constroem aquela ficção como uma realidade sentida pelo público que adentra nela e torce até o final para que o sonho das crianças sobreviva! Por isso, na medida em que o público se envolve com a trama fortemente vivida pelos personagens, ela já é uma realidade, porque produz efeitos nos que estão interagindo com ela; delicadamente, toca a criança adormecida que está no adulto...

“Sofia embaixo da cama” é, por isso, um espetáculo para todas as gerações. Valorizando a imaginação como conteúdo e método de construção do espetáculo, abraça o público infantil na medida em que o respeita e o leva a ter novos encontros, com novos mundos e personagens, os da peça e os que se criam a partir dela... Ao passo que, ao adulto, permite uma relação de alteridade com o universo infantil a partir do encontro com a (sua) infância... Quiçá os sonhos possam despertar dos baús das memórias infantis dos adultos e, enfim, as traças possam ter férias...

Deise Arenhart

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.

Doutoranda em Educação na Universidade Federal Fluminense/UFF, com ênfase nos estudos das culturas infantis.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

víDeo



uMA PEqueNA AMOstra DO nosso TRABALHO!
veNHA NOS ASSISTIR no TEATRO THIAGO DE MELLO, COLÉGIO NOTRE DAME, AV. DAS AMÉRICAS 19400. SÁBADOS E DOMINGOS ÀS 17HS. ATÉ DIA 23 DE AGOSTO!

domingo, 9 de agosto de 2009

O eLEnCO


Elenco: Camille Dias, Diego Rezende, Filipe Piñeiro, Guilherme Nanni, Heidi Caren, Italo Sasso e Taís Trindade.

sábado, 8 de agosto de 2009

eNSaIO gERaL


Momentos do ensaio geral!


Estreia hoje, dia 08 de agosto, esperamos todos lá!!!!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

FalTA pOUco


Últimos ajustes. Falta menos de uma semaninha já!
Agora como diria o Peter Brook, está faltando o elemento chave do espetáculo: o espectador! Só com ele a peça vai ganhar forma completa, e as descobertas se farão a cada dia! Reações inesperadas, em momentos mais inesperados ainda. Observar o que funciona, o que não funciona. Descobrir a engrenagem da troca viva entre ator e espectador!
A peça amadurece no palco, diante da plateia, e a gente vê essa semana passar voando, ou devagar quase parando, depende do ponto de vista, do nervosismo e da função de cada um! Por mim sábado já seria amanhã!!!!!!

Marina...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O cORpo e aS cOREOgrafias...


O convite partiu do diretor e, é claro, eu aceitei.

Logo na primeira leitura percebi que o material bruto renderia bons frutos. Desculpem , mas vejo o surgimento do espetáculo como um um filho que eu, junto com toda equipe técnica e atores, ajudamos a criar, educar...

Trabalhar com essa equipe é maravilhoso!!!! As criações não param nenhum minuto. A cada ensaio surgiram coisas novas. Propostas surgiam. Propostas se transformavam.

Confesso que, às vezes, me pego pensando como seria se não tivéssemos essa liberdade para criar. Minha função é conduzir os corpos dos atores para que fiquem mais disponíveis aos seus personagens. Personagens nada comuns que precisavam ter uma deformação.
Cada ator, ainda que com suas limitações, ia propondo e trazendo características que correspondiam ao que, até então, construiria seu personagem. Com o tempo, exercícios e ensaios passei a enxergar a Sofia, o Ezequiel, o Flautinha, Ladrão, Papão, Cabrum e Dona Traça.

Outra expectativa era para a chegada da trilha. Músicas feitas com muito cuidado, ricas de instrumentos e com uma melodia muito bem desenhada.Chegou a hora desses personagens entrarem na dança.
No processo de criação das coreografias só penso em brincadeiras infantis, referencias de coisas que eu brinquei e muito na minha infância. Comecei a jogar com eles e assim foram surgindo as coreografias.

“Sofia embaixo da cama” esta faltando apenas 05 dias para se tornar do mundo.
Afinal, criamos filhos é para o mundo.

Fabrício Ligiero

domingo, 2 de agosto de 2009

Globo Barra!!!



Chamada O GLOBO Barra (02 de agosto de 2009).

FiliPEta!!!!


Imprima esta e ganhe desconto!!!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A aTRIZ qUE prePAra!!!

Bem, dessa vez a proposta era diferente. Marquinho me convida para começarmos o projeto juntos, com o objetivo de ajudar o processo criativo dos personagens e ajudar aos atores nesta construção. Certo, uma honra em trabalhar com o que se ama e com amigos do coração, mas... Um desafio: dar voz a personagens de mundos tão diferentes ao que estamos acostumados...

Sem fugir das propostas da Marina e das intervenções do Marquinho, proponho que os atores criem modelos vocais para que, a partir dessa criação, possamos começar o processo de lapidação para chegarmos ao resultado final. Na teoria é lindo, mas na prática.....

Na prática encontro algumas dificuldades. Temos um grupo heterogêneo, alguns iniciando a carreira artística e fazê-los entender o real valor das palavras escritas, as famosas palavras de valor, as intenções e, mais ainda, ajudá-los no uso correto da voz, no melhor aproveitamento dos seus aparelhos fonadores foi um pouco complicado, mas a sementinha foi plantada. É gratificante vê-los procurando por mim nos ensaios, em busca do melhor som, da melhor apresentação vocal sem se prejudicarem e, ver as famosas garrafinhas de água em todos os momentos, não tem preço! Rs...

Ajudá-los na criação de seus personagens passa pela minha formação de atriz, o que me torna meio coach desses meninos cheios de vontade de dar certo, o que já é o primeiro passo. Decupar os textos, fazê-los perceber as nuances, respeitar as regras do Português!!! “Ler” as vírgulas, os pontos, enfim! Os marcadores em geral, coisa que eles jamais tinham pensado em fazer... A partir daí, vão aparecendo lentamente os personagens, suas vozes, suas personalidades, suas emoções... E daí, os gritos, as gargalhadas, as expressões vocais em geral, associadas às características dos personagens, em como aquele ou esse personagem gritaria nesse momento, como ele falaria isso indignado? Será que ele falaria isso mais rápido ou mais lento? Falo isso mais alto ou mantenho a energia? Essas dúvidas e tantas outras foram surgindo no decorrer do processo. Que bom, né? Sinal de que as coisas estavam tomando forma... A cada dia de ensaio, as coisas iam acontecendo... A cada direção que o espetáculo tomava eu navegava junto como uma tripulante de um barco em clima de festa rumo a um porto bem festivo, cheio de alegria. Em cada personagem, eu via uma ponta do meu trabalho também, da minha formação, e isso tudo ia me abastecendo da mais genuína e prazerosa fonte de energia. Obrigada, queridos por esse momento. É... De vez em quando eu penso em voltar ao palco... Essas emoções não podem tomar conta de mim desse jeito!

Hoje, a poucos dias da estreia, me pego nervosa como aquela atriz de uns nove anos atrás que sentia o coração bater rápido atrás da coxia... Mas sei que a magia teatral mais uma vez vai acontecer e que os deuses do teatro vão abençoar mais essa empreitada já saindo do forno com cheiro de sucesso!!!

Parabéns a todos, sem exceção: ao elenco que nos surpreendeu e à técnica que fez isso tudo acontecer. Vâmo que vâmo!! MERDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!

Besos, e mais besos, Andressa Mehl – Fonoaudióloga Atriz

segunda-feira, 20 de julho de 2009

paLavRAS da AtRIZ qUE aTUA!!!!

"Pois é... estamos agora na reta final de um trabalho... que trabalho... acho que todos podemos olhar para trás e ver como tudo nasceu de uma união pelo amor à arte...
Pessoalmente falando, posso dizer que saboreei cada instante vivido... o nascer de amizades entre o grupo, os desafios dos trabalhos propostos, o crescimento e reconhecimento do potencial, as crises existenciais e as lutas interiores na busca pelo personagem, o cuidado para não "perdê-lo", aquela tão sonhada "colinha" a respeito do que deveríamos fazer em uma cena.... enfim, ao mesmo tempo que aprendíamos e aprimorávamos as técnicas, pude perceber que nos ensaios barreiras foram e ainda estão sendo vencidas... saboreei, saboreio e saborearei....
Como sou novata nas Artes Cênicas, a palavra "novo" fez parte de quase todo o processo, tive "crises" que me tentavam fazer parar por achar que não tinha a tão sonhada "capacidade artística", mas seguí... seguí no intuito de desbravar o "novo"... QUE DELÍCIA!!!!
Que maravilha foi seguir, com erros... com acertos (se é que existem mesmo..)...
É DELICIOSO olhar e ver que o produto final é fruto de colaboração e Direção acertada!!!
Nosso fruto está prestes a nascer !!!! Mal posso esperar para o dia 08 de Agosto de 2009!!!"
Agora a D. Traça dará uma breve palavra:
" Ai ai ai .... !!! Em breve, muito breve ,aliás.... brevíssimo vocês estarão conhecendo o meu mundo!!! Espero vocês de braços e coração abertos !!! Ai ai ai... A propósito.... Alguém viu Ezequiel por aí ?!?!?!? Ai ai ai !!!!"

Relato de Heidi Caren, a atriz que dá vida à D. Traça!

sábado, 18 de julho de 2009

A aTRiz qUE escreVE!!!!

É estranho o tipo de "nervosismo" que eu estou sentindo - se é que dá pra chamar assim. Quando estou em cena fico nervosa um dia antes, cinco minutos antes, mas sempre sobre a libertadora certeza de que entrando em cena o meu nervosismo encontrará lugar na ação e simplesmente se transformará.
O ator tem que agir!!! E quem escreve? E quem dirige? Tudo que podíamos ter feito já foi, podemos até fazer reajustes e continuar nosso trabalho, mas nunca durante a apresentação. O palco acaba sendo o lugar intocável, onde tudo que construímos toma forma e cor, pela figura dos atores. Se alguma coisa desencaminha só nos resta rezar, ou fngir que não vimos. Enquanto os atores tranformam seus nervosismos em ações, nós ficamos presos às nossas ansiedades, sem poder fazer absolutamente nada no momento da apresentação.
A única certeza que eu tenho, é que não consigo ficar à vista. Eu devo ficar escondida, porque faço caras e bocas, sinto inquietação ao ouvir minhas palavras, e tenho vontade de fugir! Será que é por isso que nunca atuei num texto meu?
Ai ai...

Marina!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

TESTE DE MAQUIAGEM!!!


CABRUM

paLAvRA dO direTOr II

Menos de um mês (cont.)


Acordei super cedo e fui ver a estrutura do cenário. Claro que tinha ser naqueles galpões enormes, cheios de estruturas de outras produções e longe, beeeem longe. Vamos nós!

É. Agora é concreto mesmo. Nada de papelão. Ferro. Ou uma estrutura que parece ferro, mas não é. É leve e sustenta o ator em cima. Também dá mobilidade e... Uau! Realmente não é o que eu imaginava. É muito melhor. A gama de possibilidades que me oferece é inspiradora e tb desesperadora. Há três semanas da estréia percebo que devo mudar várias marcas. O cenário me possibilita outra criação.

Para que vocês entendam a proposta: era apenas uma cama que se transformaria no Mundo dos Sonhos. Simples né? Eu não sei porque mas também achei que seria. A ingenuidade é uma benção. A cama se divide em sete peças que devem cenografar o mundo dos sonhos com suas variáveis.

Ai, ai. Um misto de felicidade e perplexidade me acompanha enquanto saio de lá em direção ao centro para comprar maquiagem.

A noite foi a criação da maquiagem, após ensaios de coreografias.

O André é mágico. Entre piadas, e sempre com um sorriso no rosto, ele vai esculpindo cada personagem no rosto dos atores. Fico impressionado. Ele simplesmente faz.
Empunho minha câmera e passo a fotografar alguns já compostos com o figurino, que a Carol fez questão de vestir em cada um (sempre com a agulha na boca para ajeitar os pequenos detalhes).

Bem menos que um mês.

Agora não consigo mais dormir...

Marco dos Anjos

segunda-feira, 13 de julho de 2009

domingo, 12 de julho de 2009

paLAvrA do DIREtoR


Falta menos de um mês para a estréia.
É engraçado como as coisas começam a ganhar vida. Digo vida no sentido de liberdade e decisões. O figurino começa a me dizer como ele é, e não como eu gostaria que fosse. Isso serve perfeitamente ao cenário e a maquiagem. Não que isto seja ruim, pelo contrário, começa a ficar nítido que cada qual tem sua identidade dentro do conjunto.
Do papel ao tecido, depois ao corpo do ator que serve ao personagem que possui ações específicas. Nossa! É bem diferente do que eu havia visto no papel. E não da pra qualificar como melhor ou pior. Apenas começa a ganhar vida; forma; vontade própria. E isto tudo apenas falando do figurino. Até porque ainda naum vi o cenário, nem a maquiagem. É verdade que o cenário vi no papel. Não. Não foi no papel. Foi uma mini maquete em papelão. Sabe daqueles tipos "Aqui você imagina isto e ali estará aquilo". Pois é. E já já é mais um que ganha vida.

Menos de um mês.
Falta marcar o final da peça. E antes que me chamem de preguiçoso ou atrasado, confesso que preciso do cenário para terminar. Preciso que ele ganhe vida e se mostre.

Ah! Faltam duas músicas também. Essas eu não tenho desculpas. Minha culpa. Minha máxima culpa.

Menos de um mês.

Coreografias, marcas, luz, produção...

Por hoje só quero dormir.

Marco dos Anjos

quinta-feira, 9 de julho de 2009

PaLAvrA da AUTOra

Só havia escrito para o público infantil uma vez, em coautoria com amigos, para um projeto escola. Uma dinâmica, um processo, forma e conteúdos muito diferentes do que me exigiu "Sofia embaixo da Cama".
Sete atores, a proposta de montar um infantil de qualidade, idéias variadas e era preciso encontrar uma corda na qual eu me agarraria e faria surgir toda a história que iríamos contar. Entre tantas palavras ditas no início do processo do workshop, a que mais me tilintou o crânio foi algo mais ou menos assim: "Eu sempre achava que tinha um mundo embaixo da minha cama". Eu também!!! No mesmo dia, no mesmo ensaio/aula/processo me surgiu o título de um texto que nem existia ainda "Sofia embaixo da Cama" [obviamente eu nem sabia que esse seria o título, eu ainda não sabia de quase nada]. Resolvi seguir a minha intuição, até porque sempre acreditei que o feeling faz parte do processo artístico, e no meu caso sempre serviu como equilíbrio ao academicismo e a teoria que tanto me fascinam [em partes rsrsrsrs].
Eu tinha duas informações: O mundo embaixo da cama e a Sofia. Daí pra frente foi mais ou menos um mês de tentivas e erros, rabiscos e apagadas, mais rabiscos, elucubrações, até chegar nos personagens. Eu não posso considerar que tenha um processo fixo de escrita, eu sigo mais ou menos como sigo meu processo de atriz, depende do diretor, do grupo, do tema, da intuição, assim acho que o resultado acaba dependendo um pouco dele mesmo. Sabe? Enfim...
O fato é que eu tinha sete atores aos quais deveria designar papéis. E comecei a pensar o texto pelos personagens. Sete personagens que vivessem embaixo da cama. A primeira a surgir, claro, foi a própria Sofia. Uma menina que me veio destemida e cheia de imaginação, uma menina que sonhava muito. Então me veio a idéia de um mundo dos sonhos, um mundo de personagens criados por sonhos de crianças, aquele lugar onde tudo se mistura e vira o que quiser virar, onde o escorredor de macarrão vira um capacete espacial, e a vassoura o cavalo do príncipe. O príncepe me veio também, mas não O Príncipe, e sim O Príncipe Sapo, que depois virou o Príncipe Sapo Ezequiel, acho que na tentativa de sair dessa sinuca de bico que nos colocam os contos de fadas. Então aqui nessa minha história, o príncipe ia ter seu lado sapo sim, e não seria nada valentão, ao contrário, seria um herói com medo. Depois disso veio todo o resto. O Ladrão que roubava os sonhos das crianças, porque não tinha capacidade de sonhar. Seu amigo cientista maluco, que desejava ter seu talento reconhecido. Cabrummmm! Assim num toque de magia veio a D. Traça, que seria a grande mentora desse povo sonhador, o pinguim metido a artista: epa, epa, epa!!! Metido não, O pinguim ARTISTA!!!! Viria o bicho papão! Buh, rsrsrsrsrs, mas podem apostar que esse bicho papão não tem a ver com aquele que contam pra assustar criancinhas, não, não. Estamos no mundo dos sonhos, lembram? Aqui tudo pode acontecer!
E assim surgiu essa história, que na verdade vai sendo redirecionada a cada ensaio. E eu to achando esse processo aberto um barato. Talvez os dramaturgos clássicos achassem isso a morte, mas no mundo de hoje, acho a melhor forma de fazer teatro, essa, em que a gente vai se adaptando ao que o ator traz, ou não traz, ao que o diretor acha ou não acha. E eu vou lá e troco a fala, e corto, e trago opções novas, e pode ter certeza que a cada cena levantada, o texto ganha uma amplitude muito maior, do que seu o mativesse preso só ao meu achismo, só a ponta do meu lápis [no caso à minha tecla]. É desse jeito que faço minha estreia nessa arte de escrever para crianças. Trabalho árduo, diferente do que muitos pensam. A maioria, quando pensa em teatro infantil faz: URGH!!! E eu nem culpo, porque o teatro infantil é tão jogado às traças muitas vezes [ops, a D. Traça teria mais cuidado rsrsrsrs] que realmente acabou ganhando uma imagem de arte menor, menos glamurosa, menos artística, mais fácil. Vai lá e cola um papel crepon na cabeça do garoto, coloca uma luzinha, faz uma caretinha e está pronta a "pecinha". Pra mim não [aliás pra gente]. Encarei esse, como, possivelmente, o mais difícil de todos os que já escrevi. Pelo tamanho da responsabilidade que se tem em apresentar um espetáculo para crianças, e fazer parte do juízo crítico que elas terão sobre o teatro ao longo da vida, quem sabe até influenciar este juízo.
É fazendo teatro pra criança que a gente garante a plateia de amanhã. Mas mais que isso, é fazendo teatro de qualidade pra criança, que a gente garante o teatro de amanhã. Tem que levar a sério, elas são muito mais atentas e astutas que uma plateia adulta. É por isso que não vejo a hora de colocar meu texto diante delas, daí virá o último e derradeiro palpite sobre ele: se ele toca ou não; se ele chega ou não; se ele emociona ou não. E tenho certeza que será o palpite mais sincero que eu jamais poderia conseguir de qualquer crítico por aí!!!!!
Merda pra gente!

Palavra da autora.
[Marina Monteiro]

Sofia embaixo da cama

Espetáculo Infantil

Estreia em 08 de agosto de 2009.

Teatro Thiago de Mello. Av. das Américas, 19400 - Colégio Notre Dame.

Sábados e domingos às 17h.


Sofia, uma menina destemida, recebe a visita de um antigo personagem de seus sonhos, o Príncipe-sapo Ezequiel. O príncipe precisa que Sofia o acompanhe até o Mundo dos Sonhos, pois um terrível Ladrão está roubando os sonhos da garotada, colocando sob risco de desaparecimento todos os personagens do mundo de Ezequiel.

Atravessando o portal que existe embaixo da cama de Sofia, eles embarcam numa grande aventura. Juntam-se ao Flautinha, o pingüim-artista, e guiados por D. Traça a guardiã da Biblioteca dos Sonhos, têm que impedir o plano do terrível vilão.

Um espetáculo para aguçar a imaginação da garotada, que irá acompanhar Sofia nesta aventura repleta de músicas, surpresas e deliciosos personagens.